Como deve ser feita o correto armazenamento de materiais no canteiro de obras?
Planejamento e organização em canteiros de obras: saiba tudo o que é preciso fazer para armazenar corretamente seus materiais.
Quem trabalha com manutenção de veículos sabe muito bem que a lataria do carro nem sempre fica intacta por muito tempo. Pode ser que uma pedrinha tenha sido acidentalmente lançada pelas rodas da frente. Um erro de cálculo na hora de estacionar também pode provocar uma raspagem na coluna da garagem. Acidentes, esbarrões e clima da cidade são outros elementos que podem alterar a pintura automotiva.
Diante dessas situações, que são bastante comuns, pode ser que seja necessário realizar reparos antes mesmo da primeira revisão mecânica. Afinal, nem sempre o proprietário quer conviver com essas marcas de uso sem maior gravidade.
Quer saber quais são as principais dicas para realizar um reparo de pintura automotiva de qualidade nos veículos dos seus clientes? Então continue a leitura e descubra agora mesmo!
Antes de iniciar o processo, é essencial que você verifique se possui todos os instrumentos necessários e materiais que devem ser utilizados para garantir o bom reparo na pintura. E, para isso, é essencial lembrar que os materiais podem fazer toda a diferença na qualidade final do trabalho. Afinal, influenciam tanto no resultado do serviço, verificado imediatamente depois da conclusão, quanto na durabilidade ao longo do tempo.
Portanto, o primeiro passo aqui é pesquisar por bons materiais que possam ser usados para realizar o trabalho com a qualidade desejada. Para isso, valorize materiais de qualidade para todas as etapas, incluindo lixas, removedores, tintas, massa e outros equipamentos. Pesquise sobre as principais marcas presentes no mercado, suas especificações, reputação e diferenciais do produto. Também pode ser importante ler análises e feedbacks disponíveis online e, até mesmo, conversar com colegas para saber a opinião deles.
Lembre-se de que isso pode fazer toda a diferença na hora de conquistar o cliente e garantir a qualidade do trabalho.
Se você ainda não realizou o trabalho de reparos na pintura automotiva, calma. Vamos te contar agora mesmo por onde começar a realizar essa atividade de forma a garantir a satisfação do seu cliente.
O primeiro passo aqui é conversar com o cliente de forma a identificar quais são os pontos da pintura que estão gerando o incômodo. A partir disso, entenda o que causou esse problema de forma a já começar a entender qual o melhor processo para realizar o reparo.
Quando o serviço demandado é a pintura de um automóvel ou de uma parte da lataria, por exemplo, a primeira preocupação deve ser com a retirada da pintura anterior. Ela pode ser feita com o lixamento da superfície ou a aplicação de removedor. A melhor técnica depende do tipo de desgaste com o qual você está lidando e do tamanho da superfície que deve ser reparada. Portanto, analise o local e retire a pintura usando o processo mais adequado.
Porém, também pode ser necessário realizar a pintura após o processo de funilaria, momento no qual a peça do veículo já está pronta para ser colocada. Nesse momento, pode ser que apenas a lixa seja importante, sem a necessidade de retirar a tinta, o que já foi feito em um momento anterior.
Após a retirada da tinta anterior, seja com lixa ou removedor, é hora de nivelar o local para aplicar a nova pintura. Portanto, é hora de limpar a superfície e realizar esse nivelamento com muito cuidado, sendo que essa é uma das etapas mais complexas do reparo de pintura automotiva.
Nesse momento, é muito importante que sejam empregados materiais de boa qualidade, uma vez que a contaminação da peça e o uso de massa inadequada ao serviço gera problemas imediatamente visíveis. Sem falar da necessidade de retrabalho, não é mesmo?
Além disso, aplique a massa com muito cuidado e atenção, de forma a garantir que a quantidade é adequada e que a massa segue as curvas do veículo. Realizar esse processo com cuidado, além de melhorar o resultado final, também permite que você economize tempo e trabalho na hora de lixar o local e nivelar a área para a pintura.
Nem sempre os ambientes de oficinas de reparação são tão bem iluminados quanto deveriam ser, acredita? O pé direito alto, aliado ao uso de lâmpadas de baixa potência, atrapalham esse tipo de serviço, que exige muito do olhar atento do reparador.
Portanto, avalie o lugar e veja se a iluminação é adequada para a realização da atividade. Pode ser, por exemplo, que o uso de lâmpadas inadequadas esteja prejudicando a iluminação do local, o que pode, até mesmo, inviabilizar o serviço.
Vale destacar que as lâmpadas incandescentes, muito comuns há alguns anos, não são a melhor opção para locais nos quais os reparos na pintura serão realizados. Elas geram um alto consumo de energia elétrica, mas, na prática, não geram muita luz.
Dessa forma, se essa for a situação da sua funilaria, invista em lâmpadas fluorescentes e de LED. Elas permitem que você ilumine melhor a oficina e ainda consomem menos energia elétrica, possibilitando a economia na conta de luz.
Uma das principais aliadas do procedimento de reparo de pintura automotiva é a lixa. Como falamos, ela pode ajudar a remover a pintura antiga e ainda facilitar a fixação da massa. Depois disso, ela também é a responsável por nivelar a superfície.
Mas todo o serviço não é feito com um mesmo tipo de lixa, é claro. A abrasividade desse material varia de acordo com a etapa do processo. A correção das imperfeições é feita com a utilização da lixa junto a um taco rígido. Tudo feito de forma sutil, para se adequar às curvas do veículo.
O acabamento já pode ser feito com a ajuda de uma ferramenta elétrica roto-orbital. Com o devido cuidado do profissional do setor automotivo, ela ajuda a conseguir um resultado muito próximo ao da lataria original. Por fim, novamente, vai ser necessário limpar a peça antes da aplicação das camadas de tinta.
Bom, anotou todas as dicas? Então, vamos complementar com algumas informações mais técnicas sobre quais lixas usar no reparo de uma pintura automotiva. Veja só!
As chamadas lixas d’água são recomendadas para o desbaste e acabamento da superfície durante a reparação automotiva. Elas recebem esse nome, pois, em geral, os profissionais costumam aplicá-las com o auxílio de água. Isso facilita o espalhamento da massa e, consequentemente, a cobertura da área a ser reparada.
O grão 80 é o que costuma ser mais utilizado nessa etapa, mas tudo vai depender do estado da superfície e até mesmo das preferências do profissional.
Feita a primeira etapa com a lixa d’água, e com a massa já seca, é hora de dar mais um lixamento para remoção das marcas deixadas no processo anterior. Para isso, a indicação é utilizar uma lixa 220 aplicada em uma politriz, até que a massa fique mais linear e consiga remover todos os riscos mais brutos.
Logo após a aplicação da lixa 220, é recomendado um acabamento ainda mais fino na peça com uma lixa 320. Além dessa etapa conseguir remover ainda mais as possíveis marcas deixadas no último lixamento, ela ainda auxilia na absorção do primer a ser aplicado posteriormente.
Depois dessa aplicação (líquida), ainda é bom contar com uma nova etapa de lixamento com a mesma granulação 320. Notou que a numeração das lixas vai aumentando em cada processo? Na verdade, quanto mais alto é o número, menor é o grão da lixa e, consequentemente, menos agressiva ela se torna à superfície.
Dependendo do tipo de reparo que você está realizando, pode ser necessário o trabalho de funilaria no veículo. Também pode ser necessário a pintura após o trabalho de funilaria, sendo esse o principal foco e objetivo do cliente na sua oficina. Em ambos os casos, vale lembrar que a boa funilaria faz toda a diferença no processo como um todo, definindo a qualidade do serviço.
Portanto, cuide para que todo o processo seja realizado com cuidado. Afinal, você sabe: quando essa etapa é feita de qualquer jeito, mais massa acaba sendo aplicada. Isso gera retrabalho e ainda estraga o resultado, certo? Dessa forma, garantir a funilaria de qualidade é essencial.
Na etapa que antecede a aplicação da nova pintura, é a hora de preparar o veículo para receber a nova cobertura. Essa fase é chamada de mascaramento e é essencial para que você não contamine as outras áreas do veículo com a pintura que está sendo revitalizada.
Esse processo consiste, portanto, no isolamento das áreas que não vão ser pintadas. Portanto, elas precisam ficar protegidas dos respingos de tinta. Essa técnica pode ser feita com papel, plástico ou líquido de mascaramento. Também é importante realizar uma nova limpeza da superfície que vai receber a pintura. Assim, são retiradas as impurezas que podem ter ido parar ali — vindas do chão ou do próprio material usado.
Depois da aplicação das camadas de tinta e verniz, é o momento de realizar o acabamento da pintura. Ele é feito por meio das etapas do polimento da área que foi pintada.
Acontece que só a tinta e o verniz não entregam o resultado esperado. A superfície tende a ficar opaca e com outras imperfeições naturais do procedimento de pintura. O polimento, então, deve ser feito com o veículo limpo, seco e ao abrigo do sol. Somente depois é que se pode aplicar a cera adequada para o serviço sobre a lataria.
Aqui, vale lembrar que a cera também deve ser aplicada com o material certo, para além de verificar a qualidade do produto. Em um primeiro momento, use a boina de lã para a aplicação. Passe uma segunda demão seguindo a mesma lógica, porém, usando uma boina amarela, mais fina e própria para remover algumas marcas da etapa anterior.
O lustro é feito com um pano de microfibra e com outros produtos escolhidos pelo reparador. Lembre-se de que eles devem ser de boa qualidade! O objetivo dessa última etapa é intensificar o brilho da camada de verniz.
Todo profissional, para se destacar no mercado da atualidade, precisa estar em constante aprendizado e atualização. Afinal, os clientes estão cada vez mais exigentes e surgem, a todo momento, novas ferramentas, técnicas e materiais que podem ajudar você a se diferenciar e conseguir ainda mais clientes.
Portanto, vale a pena buscar por cursos de atualização e aprimoramento. Afinal, é assim que você desenvolve as suas técnicas, aprende novas práticas e garante melhores resultados para os seus clientes.
Além disso, vale destacar que para prestar serviços mais qualificados de reparo de pintura automotiva não basta apenas agregar conhecimento e métodos práticos no seu dia a dia. Quem trabalha com reparação automotiva deve saber bem que o mercado é altamente dinâmico e está em constante evolução.
Portanto, acompanhar esse ritmo é um passo fundamental para se manter competitivo no setor. E, para isso, é bom sempre ficar de olho em:
Outra dica importante no que se refere ao bom trabalho de reparo na pintura dos veículos é contar com bons fornecedores. Afinal, o seu contato com esses profissionais pode fazer toda a diferença na hora de encontrar produtos de qualidade para realizar o trabalho nos veículos dos clientes e garantir a satisfação deles.
Nesse momento, busque por coloristas e outros fornecedores que sejam solícitos e disponíveis para ajudar você em qualquer urgência. Para acertar no ajuste da pintura, peça dicas de maquinário e invista em parceiros que possuam um catálogo de cores completo para a sua oficina.
Por fim, uma dica essencial para quem quer se destacar como referência em reparo de pintura automotiva é conseguir orientar e guiar o cliente a cuidar de seu veículo após a entrega do serviço. Afinal, esse é o melhor portfólio para os profissionais da área.
Sendo assim, se entregou um veículo finalizado em sua oficina, não se esqueça de dizer ao proprietário do automóvel para:
Com essas dicas, você aprendeu tudo sobre como fazer reparos de pintura automotiva de qualidade, não é mesmo? Descobriu quais são as etapas do processo, a importância de contar com materiais e produtos de qualidade e como garantir a perfeição no ajuste das cores. Com os cuidados certos para melhorar os serviços, além da credibilidade do seu trabalho, os clientes ficarão bem satisfeitos por mais tempo.
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