Entenda para que serve o controle de lixamento e por que vender
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A escolha da broca pode parecer simples, mas uma falha nessa decisão pode fazer com que o pedreiro perca tempo — e sabemos que, em uma obra, esse gerenciamento é essencial, não é? Por isso, um dos fatores determinantes para comprar especificamente o que vai precisar é saber qual material será perfurado. Se for uma broca para concreto, por exemplo, como utilizá-la?
Pode soar óbvio, mas ao deixar de usar o tipo específico de ferramenta para cada atividade, você pode danificar não só a broca, mas a furadeira. Isso sem falar no dano à superfície. Em outras palavras, um prejuízo que poderia ser evitado.
Então, vamos entender melhor sobre esse tipo de broca e como usá-lo corretamente? Continue a leitura!
Materiais como cerâmica, mármore, granito e concreto são mais resistentes, por isso, demandam um tipo de broca igualmente mais forte. As de madeira, por exemplo, costumam ser produzidas com um material mais afiado.
Por outro lado, as que são voltadas para concreto não seguem a mesma linha justamente por haver ocasiões em que o pedreiro usa a furadeira em modo martelete. Os tipos mais comuns de broca para concreto estão listados abaixo.
A sigla SDS vem do alemão (steck dreh sitzt) e significa inserir, girar e encaixar. Na prática, ela representa facilidade, pois é uma broca voltada para ser inserida e travar. Além disso, há dois tipos de broca SDS, a Plus e a Max. A primeira é usada em marteletes até 4 kg e a segunda funciona com cargas maiores.
A SDS Plus tem um diâmetro que varia de 4 mm a 30 mm (medida métrica), com um comprimento de 110 mm a 1500 mm. A SDS Max foi criada para trabalhos mais pesados, portanto, ela é maior que a Plus. O diâmetro é a partir de 13 mm, mas o comprimento é menor: de 300 mm a 530 mm. É possível, ainda, usar a broca de percussão para concreto em superfícies como alvenaria e granito.
Também conhecida como broca de metal duro para concreto, esse tipo tem um formato mais largo e rígido, podendo ser usado em alvenaria e superfícies de cimento. O metal duro do seu nome se refere a um material produzido por meio da prensagem e sinterização de carboneto com outros elementos.
O resultado dessa mistura costuma entrar na composição de abrasivos também. O design da ponta da broca de vídea para concreto lembra o de uma flecha, por isso ela é mais fácil de limpar e mais difícil de travar enquanto está em uso.
O concreto é um dos materiais mais comuns na área de construção civil. Dependendo de como é fabricado, consegue atender a diversas finalidades. O convencional é o mais usado e também o mais seco, podendo ser aplicado diretamente no solo, e destinado a lajes e pisos. Conheça mais alguns abaixo.
Mais fluído, este tipo de concreto tem mais água na fórmula e é bombeado até seu destino por tubulações. É mais comum em obras verticais.
O concreto armado usa aço na sua composição para que se torne mais resistente a forças de compressão e tração. Podemos encontrá-lo em vigas, pilares e lajes, bem como em outros componentes estruturais.
Parecido com o tipo anterior, este modelo também usa aço na composição e, com isso, possibilita a construção de vãos-livres maiores. O concreto protendido é utilizado na fabricação de pré-moldados.
Como o próprio nome indica, é mais leve, apresentando menor densidade em comparação às demais categorias. Em compensação, tem uma grande capacidade de isolamento acústico e térmico. É pouco permeável e ajuda a reduzir o peso das estruturas, além de ter um custo baixo. Pode ser usado para regularização de superfícies e enchimento de lajes.
Graças à magnetita, hematita e barita, o concreto pesado é bastante denso — cerca de 50% mais pesado que o convencional. Por essa razão, ele é empregado em grandes e complexas construções, como em gasodutos e ambientes que lidam com energia atômica, tais quais as usinas. São mais fortes justamente para auxiliar na proteção contra a radiação.
Presente na pavimentação das ruas e pisos de estacionamento, o concreto rolado é um dos mais comuns no Brasil. Ele é aplicado com o uso de rolos compressores, por meio da compactação. Em sua fabricação o consumo de cimento é baixo.
Para finalizar, existe o concreto de alta resistência. Para se encaixar nesta categoria, são realizados diversos estudos para definir uma composição adequada, que considera a adição de minerais. Seu custo é menor, visto que utiliza menos material em uma obra dada a sua resistência. É comum encontrá-lo em lajes, vigas e pilares.
Uma vez escolhida uma das brocas que destacamos por aqui, o segundo passo é saber qual furadeira será usada. Se for uma de mandril convencional, é preciso apertar com firmeza cada ponto de fixação. Sem isso, a broca vai se soltar quando você mais precisar dela.
Outra dica importante é não usar água para remover a poeira. É tentador pela praticidade, mas fazer isso danificará a ponta da broca e dificultará a limpeza. É melhor retrocedê-la aos poucos, quando estiver em funcionamento.
Caso encontre um vergalhão no meio do trabalho, preste atenção: troque a broca para concreto por uma para metal e coloque a furadeira no modo de rotação simples. Após atravessá-lo, mude a broca de novo junto ao modo de operação da máquina (de impacto).
Sempre verifique se há marcas de desgaste na broca. Quando são mal encaixadas, o desempenho diminui e sua vida útil é reduzida. Portanto, o momento do encaixe é importante para garantir a boa execução do trabalho e proteger seu bolso!
A broca para concreto é uma das mais usadas no mercado, por isso, ela é fácil de encontrar! Não deixe de comprar materiais de qualidade, que sejam compatíveis com o tipo de trabalho a executar e, principalmente, lembre-se de usar os equipamentos de proteção individual para exercer suas atividades com o máximo de segurança.
Além da furadeira e broca, o que mais um pedreiro precisa? Veja o que deve ter em um kit desse profissional!