Como saber que está na hora de jogar minha lixa fora?
Chegou a hora de trocar de lixa? Confira nossas dicas e saiba como e quando se desfazer daquela lixa velha e abrir espaço para uma com melhor desempenho!
Quem trabalha na Construção Civil sabe bem como o setor inova e, a cada ano, diferentes técnicas, procedimentos e métodos surgem dando mais opções aos profissionais e clientes que pretendem fazer suas obras.
Um bom exemplo disso é a chamada pintura airless, que, digamos, “aposenta” os pincéis e rolos tradicionais de pintura, para dar lugar a equipamentos mais modernos — mais especificamente a pistolas de pressão, semelhantes às utilizadas na reparação automotiva.
Mas, afinal, como funciona a pintura airless, quais suas vantagens e será que tem esse mercado no Brasil para expandir a sua gama de serviços? Tudo isso — e diversas outras dicas — é o que vamos conferir neste post. Então aproveite a leitura e não deixe de anotar os conselhos a partir de agora, ok? Vamos lá!
Apesar de no Brasil a pintura airless ser uma novidade e até mesmo pouco conhecida entre muitos pintores profissionais, a tecnologia já é amplamente utilizada lá fora. Na tradução literal do termo, “airless” significa “sem ar”, e isso é a base para explicar como funciona a técnica.
Afinal, trata-se de um sistema de pintura mecanizada com atomização e pulverização por pressão, o que permite “soprar” milhões de mini gotículas de tinta na superfície em altíssima velocidade e sem riscos de criar bolhas de ar ou camadas muito grossas, que escorrem facilmente em outras técnicas.
Na prática, o procedimento remete muito ao já utilizado em pinturas automotivas, no qual o profissional pulveriza a tinta por meio de uma pistola especial e um motor de compressão a ar que sopra o líquido com alta pressão.
Porém, visto a crescente popularização da pintura airless mundo afora, hoje já existem equipamentos específicos para o ramo da construção civil.
Como já destacado acima, a pintura airless necessita de equipamentos específicos para a sua realização, o que permite substituir por completo o uso de pincéis e rolos convencionais durante a obra.
No mercado nacional, tal equipamento pode ganhar diferentes nomes e terminologias, mas são mais comumente encontrados por aqui como “máquina de pintura airless“, “compressor de pintura de parede”
Independentemente de como você os preferir chamar, esses equipamentos funcionam a partir da compressão de ar em alta pressão, permitindo pulverizar a tinta em um formato de leque e em uma velocidade incrível.
Essa soma de fatores (velocidade + pressão) garante que as gotículas de tinta cubram a superfície de forma mais uniforme e na mesma proporção, evitando excesso de aplicação, imperfeições e até desperdícios.
Um fator muito importante para a correta aplicação via airless, é fazer a correta diluição conforme cada fabricante de tinta recomenda em suas embalagens. Existe uma diluição diferente da normal para este tipo de aplicação e que deve ser seguida para obter excelentes resultados.
A máquina, ou melhor, o pulverizador, sopra a tinta por meio de um tubo, ligado a uma pistola especial, que permite ao profissional controlar a pressão e a quantidade do líquido facilmente, podendo parar de pulverizar apenas soltando o dedo do gatilho.
Por fim, o pulverizador de pintura airless, na sua grande maioria, funciona a partir de energia elétrica. Mas também há opções à combustível no mercado.
As etapas de preparação e execução da superfície são exatamente as mesmas que em uma pintura convencional. Ou seja, é preciso preparar a massa, lixar, remover resíduos e imperfeições, isolar algumas partes etc.
A única coisa que muda é, de fato, a aplicação da tinta na parede, já que dispensa pincéis e rolos. Logo, em relação aos materiais necessários em uma pintura airless, podemos destacar uma lista básica, conforme os itens a seguir:
Vale destacar que todos os produtos e materiais usados em uma pintura airless seguem as características de uma pintura convencional. Sendo assim, é a mesma tinta, mesma massa, mesmo tipo de lixa etc.
A pintura airless pode ser aplicada em qualquer projeto de obra, tanto para ambientes externos, como para interiores. Ela permite uma alta performance das tarefas, já que opera com mais agilidade e acabamento, permitindo assim pinturas mais rápidas e bonitas.
Também tem a vantagem de preencher facilmente locais de difícil acesso, como quinas, valetas, trinchas etc. Apesar de pulverizar o líquido no ar, de uma maneira geral, a pintura airless acaba utilizando menos insumo do que pincéis e rolos, podendo assim deixar menos odores e resquícios de tinta no ambiente.
Pelo que vimos até agora, já dá para imaginar uma série de vantagens que a pintura airless pode proporcionar em seu projeto. Porém, se você ainda não conseguiu mensurar todos os benefícios práticos dessa técnica, não tem problema!
A gente listou alguns exemplos mais notórios e aí fica mais fácil de você ter uma noção de quanto pode economizar nas suas obras e, claro, o que pode entregar de resultado ao contratante. Confere aí:
Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre a técnica de pintura airless. Vale destacar que, hoje, há pulverizadores e acessórios para esse tipo de tarefa muito viáveis e acessíveis no mercado nacional, tornando, assim, o investimento muito vantajoso para os profissionais.
Por fim, expandir seus serviços para uma técnica mais moderna, rápida e de alta performance também permite agregar mais valor ao seu trabalho, aumentando a satisfação dos clientes. Isso é algo que economiza tempo e dinheiro em seus projetos e, claro, reforça ainda mais o seu nome no mercado.
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