Os tipos de corrosão são desgastes sofridos por todo material. Alguns danos são mais comuns de ocorrerem. Também conforme o tipo de deterioração, é possível que a lesão se torne irreversível.

Para quem trabalha com funilaria, é fundamental conhecer e distinguir os vários tipos de corrosão, além de criar estratégias para evitar prejuízos. Assim, é possível agir rapidamente, protegendo os materiais contra a ação do oxigênio e da água, principais causadores dos tipos de corrosão em aço carbono, por exemplo.

Neste artigo, vamos falar sobre o tema e mostrar ações para preservar seus materiais de trabalho. Acompanhe os próximos tópicos!

O que é corrosão?

A corrosão é um fenômeno químico. Graças a processos eletroquímicos, ela causa a deterioração de materiais. Pode ocorrer por conta de influências do ambiente, isto é, para que essas reações aconteçam, o material em questão está inserido em um espaço que favorece o dano.

Um dos exemplos de tipos de corrosão clássicos ocorre com os imóveis localizados em bairros mais próximos ao mar. A maresia acelera a degradação de qualquer estrutura. Por isso, é comum que, em cidades litorâneas, o próprio Governo gaste mais que o normal para renovar ou reconstruir a infraestrutura. 

O Centro de Pesquisa da Eletrobrás, que fica em Fortaleza, destacou em um estudo que, enquanto em municípios sem litoral um poste pode ter uma vida útil de até 30 anos, os que têm praia nos arredores veem esse tempo diminuir cerca de 80%. 

Portanto, dominar técnicas que reduzam esses efeitos é bastante útil, em especial para quem atua no ramo de automóveis. 

Quais os tipos de corrosão?

Identificar os principais tipos de corrosão é fundamental para saber como retardar sua ação. Assim, vamos pontuar como se dá cada um. Confira!

Corrosão uniforme

A corrosão uniforme recebe esse nome devido à extensão de sua deterioração. Ela acontece igualmente em toda a superfície do material. Encontra-se, mais facilmente, em estruturas e tubulações. 

A perda causada pela corrosão também traz outros tipos de danos, como a redução da resistência mecânica. Essa diminuição pode causar graves acidentes, principalmente em grandes estruturas. Sem dúvida, é um risco que não se deve correr!

Corrosão puntiforme

Também conhecida como corrosão por pite, esse tipo ocorre em pequenas áreas da superfície, formando os pites. Pites são cavidades com fundo anguloso, cuja profundidade é maior que seu diâmetro.

É um dos tipos difíceis de ser identificado, visto que se esconde facilmente nos produtos de corrosão e causa uma perda pequena em comparação às outras formas de deterioração.

Ele se assemelha à corrosão alveolar. Esta última, no entanto, diferencia-se, porque as cavidades formadas após a corrosão têm a profundidade menor que seu diâmetro.

Corrosão galvânica

Comumente chamada de eletroquímica, a corrosão galvânica é aquela que se vê quando dois metais diferentes têm contato um com o outro, ou esse contato acontece com um eletrólito. Nesse caso, a reação química faz com que cada metal passe a destruir o outro.

Por isso, para evitar esse problema, que é um dos tipos de corrosão em metais, é recomendado que se utilizem outros materiais mais próximos um do outro (em relação à resistência). No setor petrolífero, essa corrosão é bastante encontrada. 

Corrosão química

O que caracteriza esse tipo de corrosão é o agente químico responsável por corroer. Em geral, ele entra em contato com uma superfície, que pode ser metálica ou não. O que vai definir a extensão do dano é o ambiente.

O solvente, por exemplo, bem como o ácido sulfúrico são substâncias conhecidas por causar uma reação química assim, que favorece a degradação. 

Corrosão intergranular

Para finalizar, também conhecida como intercristalina, é a corrosão que tem relação com a temperatura, sendo essa a principal causadora das reações corrosivas. Ocorre com metais policristalinos, que são bastante reativos, o que, por si só, já aumenta a probabilidade de corrosão. 

Como prevenir a corrosão no automóvel e outros itens?

Mesmo que a oxidação seja inevitável, é preciso recorrer a estratégias que limitem os danos e, principalmente, os gastos com o maquinário. A seguir, veja nossas dicas que serão bem úteis para seu negócio.

Escolha bem os equipamentos

Na hora de escolher as máquinas para seu estabelecimento, pesquise bastante sobre sua composição e sobre quem as fornece. O momento de investir é esse!

Economizar é importante, quando possível, mas priorize a compra de equipamentos que tenham maior qualidade e durabilidade para evitar ter que substituí-los mais cedo que o previsto.

Use uma película protetora

No mercado, temos opções cada vez mais eficientes que servem para proteger automóveis e maquinário, permitindo que sua vida útil seja potencializada. Por isso, logo após adquiri-lo, é importante investir na aplicação de um produto que cause esse efeito. Para exemplificar, temos a pintura anticorrosiva, a galvanoplastia e a anodização.

Todos esses métodos funcionam, pois as substâncias químicas e elétricas envolvidas em sua composição evitam que o metal seja corroído ou, ainda, que isso leve mais tempo para acontecer. 

Atente ao ambiente

Sabemos que o calor e a umidade favorecem o aparecimento de ferrugem. Assim, evitar que o material passe mais tempo nesses espaços é cuidar para que uma ação de corrosão não ocorra ou seja limitada.

Se for inevitável, é necessário investir no tópico anterior: usando métodos que deem uma proteção a mais ao material. 

Faça manutenção periódica

A recomendação de manutenção periódica não vale apenas para automóveis, mas de modo geral, para qualquer máquina. É esse cuidado que vai permitir os problemas como a corrosão serem identificados ainda no início, sem deixar que se espalhe pelo resto da superfície, causando perda total. 

A estratégia anticorrosiva a ser usada sempre deve considerar as especificações do equipamento, como a antiaderência, se é brilhoso (ou passou por um polimento automotivo recentemente), se é fosco, como é a transferência de calor e corrente, entre outros fatores. 

Fazer a distinção entre os tipos de corrosão vai facilitar o passo a passo para recuperação e preservação veicular. Essa proteção começa na pintura da lataria, que também pode sofrer outros danos físicos (como o amassamento), mesmo sendo mais superficiais (como quando se vai remover algum adesivo). Ainda que seja agressiva, é possível combater a corrosão seguindo as indicações fornecidas neste artigo.

Agora, que tal conhecer os Equipamentos de Proteção Individual indispensáveis para mecânicos que priorizam a segurança em suas atividades? Baixe este ebook e saiba tudo sobre o tema!

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