Google Ads: como funciona? Guia para iniciantes!
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Dar o preço de um serviço nem sempre é tarefa fácil. Se cobrar demais, pode perder o cliente. Se cobrar de menos, há o risco de sair no prejuízo. Você, amigo pintor, sabe que não é diferente quando falamos do orçamento de pintura. Cada trabalho é único e merece ter essa etapa pensada com cuidado.
O serviço pode ser muito ou pouco complexo, além de a duração variar bastante. Tudo isso influenciará o preço cobrado e a negociação com o cliente. O objetivo principal desse processo é você chegar a um valor justo, que garanta a contratação sem desvalorizar o seu trabalho.
Quer saber mais sobre o que você deve considerar em um orçamento de pintura? Continue a leitura e confira as dicas que trouxemos. Vamos lá?
O orçamento é feito para dar segurança e previsibilidade. Ele ajuda o pintor e o cliente para não haver desencontro de informações em uma futura contratação. Assim, ninguém é surpreendido, pois todos terão o respaldo do documento apresentado.
Sempre que uma obra é iniciada, o contratante deve ter o dinheiro necessário para arcar com todos os custos dela. Normalmente, como qualquer outro consumidor atento, ele realiza uma pesquisa com vários profissionais para garantir o melhor custo-benefício.
Como você já deve imaginar, o pintor também tem seus gastos durante o serviço. É ele o responsável pelas ferramentas, pelo transporte e pela alimentação. Além disso, os acessórios de segurança são essenciais e sempre devem ser levados em conta nesse processo.
Todos esses pontos devem ser considerados no orçamento para que, ao final, o profissional não tenha que praticamente pagar pelo trabalho. Imagine a situação? Como em qualquer outra atividade, a finalidade é o lucro — e o sustento do prestador de serviço não pode ficar de fora. Pense nisso!
A primeira dica vale não apenas para quem trabalha na construção civil, mas para qualquer pessoa: não contribua para a desvalorização da sua profissão.
Claro que os profissionais passam por diversos momentos nas carreiras. Acontece que, às vezes, a necessidade de ver aquela grana entrar faz com que aceitemos valores abaixo dos cobrados pelo mercado. Essa situação não é a ideal para ninguém, mas faz parte da realidade.
Partindo para a prática, existem alguns pontos essenciais que não podem ser esquecidos no seu orçamento. Abaixo, indicamos quais são eles.
Os primeiros passos para a criação do orçamento é o estudo sobre o serviço a ser feito e a análise da área que receberá a pintura. Verifique a extensão (subtraindo os espaços das portas e janelas), faça o cálculo da quantidade de tinta e analise o que será necessário, como raspagem, massa, textura etc.
Hoje em dia, praticamente todos nós temos um celular com câmera. Se for interessante, documente com fotos como está o ambiente, identificando se há alguma parte que apresenta infiltração, mofo ou que deve receber um tratamento maior.
Seja uma pintura de azulejo, seja de parede, você vai precisar de equipamentos de segurança, conhecidos por meio da sigla EPI. Eles são essenciais para desenvolver seu trabalho com a proteção necessária, eliminando riscos para si e o próprio cliente, em caso de acidente. Portanto, incluí-los no orçamento faz sentido.
Mesmo que não pareça, no ambiente de trabalho, o pintor está exposto a vários perigos, tais como contato com químicos e solventes, queda em altura e inalação de pó e vapor. Sendo assim, estão entre os EPIs recomendados para a realização de quaisquer serviços desse profissional: óculos e capacete de segurança, luvas e máscara.
Vale lembrar que, caso se trate de um serviço em altura, o uso de um cinto de segurança, um trava-queda ou uma cadeira suspensa são necessários.
Depois de estudar a área e entender o que é necessário ser feito, faça uma estimativa sobre quanto tempo levará para o serviço ficar pronto. A partir disso, considere:
Outra dica é trabalhar com margens seguras. Se você acredita que o serviço pode ser feito em 10 dias, por exemplo, considere 12 ou 13 diárias. Trabalhar com alguma sobra na hora de calcular o orçamento de pintura também é ótimo.
Dessa forma, você terá uma gordura para queimar como desconto na hora de negociar — mas procure não ir além de 10% sobre o valor total, está bem?
Parece uma dica boba, mas, na verdade, é um ponto fundamental nesse processo. Ocorre que, muitas vezes, é o próprio pintor que fica responsável pela compra da tinta e dos outros materiais utilizados na obra.
Nesse sentido, é essencial confirmar com o cliente o que ele deseja utilizar e qual a qualidade. Basicamente, é uma forma de se respaldar. Por que isso é importante? Para você não correr o risco de comprar a quantidade ou o material errado, causando prejuízo para os dois lados.
Inclusive, essa é uma oportunidade para demonstrar sua expertise. Se a superfície a ser pintada for úmida ou mofada, e o cliente, pela falta de experiência e conhecimento, optar pela compra de uma tinta impermeável comum, é seu dever informá-lo de que, provavelmente, o acabamento não será dos melhores.
Aproveite seu conhecimento acerca de marcas e tipos de tinta para piso e parede e ajude seu cliente a tomar melhores decisões. Utilizar um material de qualidade impacta a finalização da obra, isto é, o seu trabalho — e a percepção do contratante. Assim, vale a pena se envolver nessa escolha.
Por fim, especifique também o trabalho a ser feito, quais serão os cômodos e o que será entregue. Você vai criar uma expectativa no cliente, e o ideal é atendê-la de forma correta. Esse é um passo importante para a fidelização (pois, ao gostar do resultado, é provável que volte a contratar seus serviços ou o indique para outras pessoas).
Mais uma vez, não se esqueça do seu negócio e das possibilidades de ter mais lucro. Em muitos casos, o cliente pode aumentar a demanda pelo seu serviço e apresentar as condições para pagá-lo corretamente.
Identifique uma necessidade que o cliente tenha em sua casa e ofereça um serviço adicional ou complementar, como um “pacote”. É muito importante, no entanto, que esse processo não seja apenas “vender por vender”, pois não há nada mais chato do que uma pessoa que tenta “empurrar” um serviço.
Converse com honestidade com o cliente e mostre as vantagens do trabalho adicional. Seja transparente nesse momento e indique o que pode ser melhorado. Se ele não quiser, sem problemas! Coloque-se à disposição para quando ele precisar ou achar que é o melhor momento.
Ter um histórico do seu trabalho e apresentá-lo aos clientes é uma forma interessante de convencimento de venda. O portfólio não é um item indispensável para a apresentação do orçamento, mas pode fazer com que as informações fiquem mais claras e organizadas.
Além disso, o documento ajuda o cliente a entender a maneira como você trabalha. O portfólio é quase uma espécie de “vitrine” que mostra os serviços prestados por e reforça o seu conhecimento na área.
Sabe aquela frase “o combinado não sai caro”? Se o combinado for por escrito, melhor ainda. Um contrato de prestação de serviços não assegura apenas o cliente; o profissional também se beneficia, pois, caso seja preciso acionar a lei, ele tem provas de quais seriam as exigências de seu trabalho.
Aqui não estamos mais falando do orçamento, e, sim, do contrato, após a formalização entre ambas as partes. Inclusive, para facilitar, o profissional pode ter um rascunho, um modelo pronto, apenas editando os dados de acordo com a obra e o cliente. Essa prática dá mais seriedade ao seu ofício, mostrando à clientela que a oficialização faz parte do processo.
Portanto, deixe todas as informações relevantes acerca do serviço registradas. O endereço do imóvel, as superfícies que serão pintadas, uma média da quantidade de materiais que vai usar, as diárias acordadas (já considerando a gordura!) e o valor final de negociação, bem como o prazo e a forma de pagamento.
Geralmente, quando não se recebe por diária, uma parte do pagamento (50%) é paga ao iniciar e o restante, próximo ou com o fim do serviço. Lembre-se também de entregar um recibo de acordo com o valor recebido ou uma nota fiscal, se necessário.
Por fim, mas definitivamente não menos importante, vale a pena reforçar: o profissional experiente e qualificado sabe que, se os materiais usados não forem bons, a entrega não terá a melhor qualidade possível. É aquela velha história: tem barato que sai caro.
Essa escolha também representa economia no tempo de serviço. Por quê? Ela colabora para um resultado melhor com menos esforço. É o que acontece, por exemplo, quando você usa uma lixa de qualidade superior.
Sem falar que essa também é uma chance de estreitar o relacionamento com lojas de materiais de construção locais. Com o tempo, vai se familiarizar com aquelas que apresentam melhor custo-benefício, informando ao cliente onde ele encontra um preço mais acessível, sem comprometer a qualidade do material.
Ao finalizar o serviço, a diferença também será notada pelo seu cliente, o que ajudará na contratação para outros serviços, assim como na indicação a novos clientes.
O boca a boca é tudo na prestação de serviços, concorda? É por isso que é tão importante trabalhar corretamente, evitando erros, como respingo de tinta na pintura, e fazendo um orçamento de pintura bem elaborado, utilizando materiais de qualidade e reafirmando o comprometimento com a clientela.
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